📖 Referência bíblica: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus.” — Salmos 46:10
Introdução
O silêncio de Deus frequentemente nos assusta. Mas o silêncio pode ser oficina: tempo em que Deus esculpe o caráter, ensina paciência e revela propósitos que corridas nunca revelariam.
História real
Pedro Henrique, jovem profissional formado em administração, perdeu o emprego quando a empresa fechou. Meses se passaram; entrevistas vinham e iam sem retorno. O orgulho ferido quase o fez aceitar qualquer caminho que negasse sua história. Cansado, ele decidiu trabalhar como voluntário em uma cozinha comunitária — atividade que sempre desprezara como “algo de quem não tem opções”. Lá, conheceu pessoas de todos os tipos: desempregados, aposentados, uma professora reformada que tocou seu coração. Numa dessas tardes, um senhor que frequentava a cozinha o apresentou a um empresário que, anos antes, havia sido beneficiado pela mesma cozinha em tempos difíceis. Impressionado com a humildade e competência de Pedro enquanto voluntário, o empresário ofereceu-lhe uma oportunidade de estágio que virou emprego.
Reflexão profunda*
O episódio de Pedro convida-nos a repensar nossa leitura sobre “tempo de espera”:
1. Espera ativa vs. passiva. Esperar não é ficar de braços cruzados; é estar disposto a servir, aprender, refinar habilidades e ampliar visão. Pedro não esperou “ser chamado” — ele serviu onde podia.
2. Humildade como ponte para oportunidades. O orgulho isola; a humildade conecta. Quando cedemos a orgulho em nome de uma “posição” ou “status”, perdemos experiências formadoras. O trabalho voluntário foi a sala de aula onde Pedro aprendeu liderança servidora.
3. Deus usa o “não” para nos redirecionar. Portas que fecham não são sempre punições; podem ser proteção ou redirecionamento. O silêncio de Deus permite que descubramos novas vocações, novas relações e uma confiança mais madura.
4. Testemunho prático da fé. A fé que se esconde em templos mas não aparece nas ruas perde credibilidade. A presença de Pedro na cozinha era testemunho — ele não precisava anunciar, a vida falou.
Finalmente, a espera nos prepara para servir com gratidão. O chamado maduro é fruto de tempo, de formação e de humildade — e quando chega, tem sabor de algo conquistado com fé.
Oração final
Senhor, dá-nos olhos para ver oportunidades onde há serviço e coragem para servir sem esperar retorno imediato. Molda-nos no silêncio, e que nossa espera produza frutos de humildade e fidelidade. Amém.
Fé em Ação
Hoje: encontre um local de voluntariado (cozinha, asilo, projeto social) e ofereça 4 horas este mês. Escreva depois um pequeno diário com o que aprendeu.
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espiritual.